Afresco de Giotto representando São Francisco exorcizando demônios em Arezzo (Itália).
No ritual, o padre reza e joga água benta sobre a pessoa possuída. Isso se considerarmos a cerimônia da Igreja Católica, mais discreta. Nas igrejas evangélicas, o exorcismo rola diante do público e o obreiro pode até chacoalhar o possuído. "Em uma casa, não é possível coabitar Deus e o Diabo. Onda está Deus, o Diabo não entra. O padre faz com que a família creia na presença de Deus, e isso vai eliminando o Diabo", diz o padre José Antonio Trasseretti, professor de teologia da PUC de Campinas. Antes do ritual, o padre verifica se a pessoa está mesmo possuída. Geralmente, há quatro sinais de possessão: domínio sobre línguas desconhecidas, conhecimento de assuntos improváveis (detalhes da vida do exorcista, por exemplo), força incompatível com a condição física e a idade do sujeito, e aversão ao sagrado. Com a possessão comfirmada, o padre dá início ao ritual, que segue o livro Ritual de Exorcismo e Outras Súplicas, publicado pelo Vaticano e reproduzido no Brasil pela editora Paulus.
Fonte: Mundo Estranho, edição 80.
Nenhum comentário:
Postar um comentário