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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Trilogia Demônios Mortais

MÉMORIAS DE UM CAÇA-ESPECTRO- Luiz Ribeiro sob o pseudônimo de L. R. Ibrahim

Realmente, eu nunca quis ser um "Caccia-Spettro", ou, na tradução livre do italiano, "Caça-Espectro", você deve estar se perguntando o que será isso, pois bem, eis o mistério:
Desde a origem do Vaticano, os Espectros, ou demônios magicamente mortos, foram caçados por agentes como eu, nós ficamos escondidos na guarda sobre a guarda legítima do Papa, imperceptíveis ao "focinho" da imprensa, ou de qualquer outro curioso, eu vou me apresentar e depois daremos continuidade ao meu relato.
Meu nome é Santiago Derèon, nasci em Portugal, mas fui criado na Inglaterra. Tenho 21 anos, ser caçador não estava no topo da minha lista de "coisas para ser", está no meu sangue, aliás, quase renunciei ao cargo, antes ocupado pelo meu pai, sr. Jacob Derèon. E agora conto ao senhor leitor uma das minhas experiências mais interessantes.
*31/01/2020. Moscou, Federação Russa. 21h 30min. Base Espectral do Vaticano*
Que frio! Eu tinha saudades da minha belíssima Londres, fria do mesmo jeito, mas aconchegante e familiar. Estava vestido com três camadas de camisa: uma blusa pólo, junto com suéter e por fim uma jaqueta muito quente, também ficava comigo os aparelhos de trabalho, revolveres, bombas e etc. Uma calça jeans e um par de botas complementavam meu visual.
Nossa base era irreconhcível, o prédio, só de fachada, era uma imobiliária, ela tinha quatro andares, o térreo e o primeiro andar eram atendimento, já no terceiro e o quarto ficava a "contabilidade", onde atuavamos nos casos espectrais, como eram chamados.
Continuando, eu estava no meu canto, esperando alguma ocorrência, enquanto conversava com meus colegas:
_ Santiago_ Disse Ray Ycé_ Naquela noite... Nossa! O Espectro me nocauteou todo, parecia box! Mas derrotei o infeliz e na manhã seguinte, me veio uma ressaca que foi como se tivesse tomado 3 tequilas!
Ray continuou com o papo-furado, até que uma ligação classificada como _URGENTE_ foi recebida no meu celular, atendi, era a voz do meu melhor amigo, Sebastian Jan, estava alarmada:
_ Alô? San?_ Meu apelido_ Olha, estou no meio de um caso agora, mas perto daqui, os meus sensores mostraram um foco gigantesco, numa cidadezinha chamada Spythmouth, se você puder dar uma olhada...! Não me pergunte porque seus sensores não perceberam, já que é última geração, não é?
_ Sebastian? Pode deixar, eu estou sem nada para fazer mesmo, não levarei reforços, pois isso atiçará eles, o serviço deve ser feito silenciosamente, mas não se preocupe, fecharei esse caso.
_ Obrigado San, até logo.
A linha ficou muda.
Saí correndo pela porta dos fundos e peguei o primeiro carro que era adaptado e rápido (um Mustang GT). Então, fui dirigindo e em menos de 3 minutos, já estava na auto-estrada. Cada vez que eu avançava, chegando na cidade, o detector no carro palpitava loucamente.
Chegando na cidade, não havia ninguém nela, como se tivessem sumido "com certeza morreram sugados pelas artimanhas dos Espectros", pensei. Ficando perto de um casarão, o detector quase estoura "é aqui", cheguei a conclusão.
Parei no casarão, assim que sai do carro, saquei a minha Vinking L-20, uma pistola COLT que, quando sua bala penetra no demônio, transforma o inimigo em pó. Quando fui empurrar, ela abriu- se sozinha, já posicionei a arma ofensivamente.
Não houve nada empolgante, primeiramente, mas fui seguindo, até que tropecei, quando olhei em volta, o aparente silêncio foi substituído por um inquietação assustadora. Atrás da porta apareceu o primeiro Espectro, vou caracterizar exatamente como eles são: Um esqueleto numa enorme capa preta, como o dementador da Série Harry Potter só que com um par de chifres negros bem lapidados e olhos flamejantes.
Depois veio o segundo, o terceiro e de repente, a sala inteira estava infestada daqueles monstros, eles me davam repulsa! Então começei a atirar, a bala penetrou-lhes os corpos. A sala logo virou uma mar de pó negro.
Mas sobrou um Espectro...
Minha arma estava sem bala...
Não dava tempo de recarregar.
Corri e entrei no primeiro quarto que aparentemente estava sem Espectros, imediatamente recarreguei a arma e sem demoras matei o último Espectro, mas voltando para o quarto, examinei o lugar, era o quarto de alguém, pois apresentava todos as características de um.
De repente, o guarda-roupa tremeu, eu me intriguei, então posicionei a arma e fui para o lado esquerdo do guarda-roupa, abri a porta, de lá saiu um homem todo atado, corri para desamarrá-lo, e após o feito, tentei falar com ele, que era-me estranhamente familiar:
_ Quem é você?
_ Meu nome é Gabriel Ornè.
"Espere", pensei. Contemplei aquela pessoa, estava olhando para um homem de trinta e poucos anos, com feições leves e olhos negros. Estava vestido com um tênis vermelho, calça branca e um suéter negro.
_ Você não é "O" Gabriel Ornè, aquele famoso caçador de Espectros, é?
Ele pareceu irritar-se um pouco, mas concordou.
_ Sou sim. Qual é o seu nome?
_ Santiago Derèon, como veio parar aqui?
_ Vim resolver esse caso, mas os monstros me prenderam e simplesmente nenhum departamento Anti- Espectro se lembrou de mim.
_ Que droga! Agora voltando ao assunto, temos que arrumar um jeito de sair daqui com vida e matar os Espectros, vai me ajudar?
Ele deu um suspiro.
_ Se eu fosse um covarde, já estaria correndo para me salvar, eu não sou assim, então vou lhe ajudar e depois acertarei as contas como Vaticano.
_ Certo. Agora vamos sair desse quarto, mas vamos revistá-lo corretamente, temos que ver o que há nele.
Fuçamos o lugar, não achamos nada.
Era hora de ver a casa por completo. Gabriel saiu primeiro procurando evidências de Espectros, depois de três minutos, ele gritou:
_ Tudo limpo, pode sair!
Eu fiz, receoso, mas ele tinha verificado direito. Agora, só restava procurar alguma informação útil. Viramos os outros quartos, a cozinha e a sala de estar, só faltava o escritório.
Entrei lá de fininho, como se lá estivesse acontecendo uma reunião importante, mas como sempre, estava me precavendo.
Não havia nenhum daqueles Espectros e por isso andei mais livremente, encontrei vários recortes de jornais com artigos de pessoas desaparecidas em Spythmouth e no lugar que elas desapareceram, só havia dois globos oculares manchados de vermelho, "como eles se alimentam", Pensei, achei uma folha num envelope, quando fui abri-lo...
_ Droga!_ Urrou Gabriel lá fora.
Quando cheguei, meu queixo caiu, tudo pelo que conseguia ver ao meu redor se resumia em Espectros. Gabriel ficou paralisado.
_ Isto é uma..._ Não consegui terminar_ T- tenho uma bazuca no meu carro.
Tudo o que consegui dizer.
Fui correndo à mala do Mustang, enquanto meu parceiro atirava loucamente. Peguei uma Bazuca Vinking X-30 e entrei no carro, Gabriel foi para o Mustang logo depois. Ele entrou no banco do motorista.
_ Minhas balas não vão durar para a sempre_ Gritou ele.
Assenti.
Apoiei a bazuca na janela do carro e disparei. Bem, o disparo da Vinking é uma bola do tamanho da de basquete, que se divide em milhões de balas como a da minha COLT. Elas acertaram todos os monstros incrivelmente. Depois houve um clarão e um Espectro gigante apareceu.
O carro parou bruscamente e eu fiquei de queixo caído. Gabriel apontou sua arma para mim, obrigando-me a ficar com as mãos na cabeça. Ele sorriu.
_ Tolo_ Foi o que disse_ Acha mesmo que eu fiquei todo aquele tempo naquele maldito armário empoeirado? Não... Eu me aliei a eles, pagam melhor, apesar de nem saberem o que é dinheiro!
Rindo, ele me fez sair do carro, com a arma nas minhas costas, depois jogou-me no chão e disse:
_ Santiago... Você não vai acreditar como fiquei poderoso agora que ganhei poderes de Espectro e...
_ O que? Você consumiu a substância espiritual dele?!
_ Pois é...
_ Você me enoja!
_ Que posso fazer? Bem, continuando, esse Espectro gigante aí na sua frente, é o Imperador dessa colméia, ele é como uma Rainha_ Ele baixou a voz em tom de graça_ Mais puxando para Zangão, não é?
O Imperador começou a emitir sons tenebrosos, eu me encolhi todo e Gabriel, aquele traidor, traduziu:
_ "Sou o Imperador dessa colméia e sou muito justo, então, tem a chance de lutar comigo para salvar a cidade, até a morte, se por acaso vencer, eu e todos os Espectros aqui existentes morrerão, e o que diz?"
Fitei eles com ar de desafio até dizer:
_ Aceito.
O Espectro voltou a emitir os sons, que Gabriel traduziu:
_ "Usará só uma Espada e que vença o melhor!"
Fui a mala do carro pegar a minha espada misturada à fumaça radioativa Anti-Espectros e secretamente, duas granadas A-E, pois sabia que ele na jogaria limpo.
A luta começou com um tilintar de espadas, um queria cortar o outro, até que eu dei um mortal de 180° para trás e joguei a minha espada em linha reta, ele desviou com sua espada e emitiu mais sons estranhos que se transformaram em raios avermelhados. Num acesso de adrenalina, pulei para uma caçamba de lixo, mas o fogo ainda queimou a sola de minha bota. "Sabia", pensei, então fundi as duas granadas com uma faca secreta que guardo sempre comigo.
Apoiei-me na caçamba de lixo e com mais força saltei, com mais força ainda joguei as granadas na faca ativadas contra a cabeça dele.
Isso! Consegui! Mas... Não! Bem, a parte boa é que eu venci mas a explosão fatal dele também me atingiu, senti hematomas se formando e minhas roupas rasgando. A última coisa que lembro foi Gabriel assumindo a forma de fumaça negra e voando, em tom de fuga, depois... Escuridão!
***********************************************************************************
Passos... Rostos... Onde estou? Eu olhei ao redor, estava no hospital, meu corpo coberto de hematomas, tudo bem, eu vi Sebastian, não adianta se zangar, quando estiver melhor irei a Spythmouth, procurarei Gabriel, lerei o que seja que estiver escrito naquela folha daquela casa. Mas isso é a para outra hora, quando estiver melhor, farei tudo, agora vou descansar, para que se zangar...?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trilogia Demônios Mortais

DEMÔNIOS NA ESCOLA- Luiz Ribeiro sob o pseudônimo de L. R. Ibrahim.

Colégio Angola, 00 h 30 min

"O que será que há ai?" Pensou Ibrahim, Charlotte estava atrás dele, protegida contra o que se debatia loucamente em contato com a porta. Ibrahim era bonito para uns, feios para outros, tinha olhos castanhos, cabelos louros, feições normais, vestia uma calça leve, uma camisa preta de manga curta, Charlotte trajava uma calça de malha colada ao corpo e uma camiseta laranja, estavam os dois carregando mochilas com coisas do tipo espionagem, como lanterna, barras de metal, spray de pimenta e etc.
Ibrahim pensou de novo o que lhe trouxera para aquela situação:
Diversas vezes pedira a mãe para matricula-lo lá, por sua paixão pela África, já que seu pai era do Egito, mas assim que chegou ao primeiro dia de aula, ouviu de alunos veteranos que o colégio era assombrado, acidentalmente a professora ouviu e ficou desnecessariamente nervosa, a principio não acreditou, mas as provas discordaram dele, uma vez a professora começou a se debater loucamente pronunciando línguas aparentemente mortas, decidira investigar, e chamara Charlotte sua melhor amiga até então, para ajuda-lo.
Agora estava determinado a descobrir os mistérios daquele lugar desgraçado.
De repente, a porta parou de bater, o que havia lá aquietou-se e a porta se abriu relutante. Ibrahim esticou o pescoço e viu uma menina, ela estava com um vestido branco manchado de sangue, já não via seu rosto pois o cabelo cobria tudo devido ao tempo.
Ela correu para cima dele, pedindo socorro, depois, automaticamente, foi correndo para a saída da escola gritando:
_Eles estão vindo! Demônios! Socorro!
Ibrahim, tremendo, entrou de fininho, com Charlotte, atrás dele, toda tremendo. Lá era uma sala de instrumentos , de gaitas a arpas. O lugar era sinistro, eles seguiram caminhando. De repente Charlotte soltou um grito
_Demônio!!
O que se podia dizer de demônio? Mas ela estava certa, corpo vermelho, olhos flamejantes, chifres pontiagudos, boca e dentes enormes, e pés de cabra, era a classe de demônios mais inferior, um Duiwel, visto nas aulas de catecismo da Idade Média.
O Duiwel caminhou até eles, ficaram plantados lá, não sabendo o porque.
_Feche os olhos e tudo ficará bem_ disse ele_ Protegerei você.
Ele colocou-a atrás dele, então eles fecharam os esperando a Morte que plantava-se ao lado do demônio.
Tum,tum,tum,tum... A batida do coração desesperado reinava sobre eles. E ai, um baque, alguma coisa caíra, será que foram eles? Já estavam mortos? Experimentaram abrir os olhos, de fato estavam caídos, um agarrado ao outro, uma companhia que iria ser eterna, mas nenhum arranhão, o demônio, estava no mesmo estado que eles, alguma coisa em cima dele o agredia, o que quer que fosse (parecia um homem), pegou um punhal e desferiu o golpe mortal sobre o demônio, na jugular. Ele deixou o demônio que jazia morto e caminhou para Ibrahim e Charlotte. Ibrahim deixou escapar:
_Um Anjo!_ Sim, era um Anjo, rosto belo e sereno, olhos azuis, asas cinzentas, uma armadura negra com um símbolo da cruz e por baixo, uma túnica branca.
_Certo_Disse o Anjo_Meu nome é Vehuel, sou um Anjo Guerreiro e Anjo da Guarda.
_Uau_ Disseram Ibrahim e Charlotte em uníssono.
_Agora temos que matar aquele Mago Negro Demônio! Eu não gosto de matar, mas é necessário.
_Matar quem?
Ibrahim, Charlotte e Vehuel andavam para a tumba do Mago-Negro, enquanto o Anjo contava sua história.
_Ele não foi sempre do mal, seu nome foi Constantino, já foi Juiz- Mago do país Submerso, mas ele se engraçou com uma feitiçeira- demônio, elas são muito bonitas. Ela se chamava Isaela, que o iniciou na magia Flor Negra, comum entre os demônios, já sendo Mago negro- Sacerdote, num ataque de loucura matou Isaela e essa loucura transformou-se num transtorno e ele saiu matando, com tanto sangue na alma, transformou-se em Demônio do Raio, um dos piores. Colocado aqui, seu mal assombra o colégio até hoje. Chegamos.
Ibrahim olhou estupefato o que havia percorrido, à sua frente, Vehuel estava abrindo uma porta de marfim bruto com uma chave esquisita vermelha, com o emblema de um bode atravessado com um raio.
Ibrahim e Charlotte viram Vehuel entrar pela porta já aberta. O que quer que havia lá dentro, era de fazer tremer até o mais forte dos Hércules. Então o Anjo voltou dando sinal para entrarem. Lá era um salão do tamnho de um mini campo de futebol, e do outro lado via-se um caixão bem lacrado, com a suástica de Hitler. E guardando o caixão, dois Cérberos, de aproximadamente dez metros. Vehuel suspirou e voltou-se para os garotos:
_Realmente preferia que vocês não viessem comigo, mas vai ser impossível_ Eles concordaram_ Mas eu vou dar a vocês dois colares de marfim, que lhe consentirão os poderes de um Titã, temporariamente, é claro.
Ibrahim a pôs e sentiu um poder inexplicável vindo de suas mãos, Charlotte igualmente. Eles se voltaram para os Cérberos e praticamente voaram para cima deles, Ibrahim foi lutar com um, e os outros dois com outro, o garoto montou no monstro, nocauteando-o com punhos de aço, até que...
_ Mort-Kavs!
A mão dele assumiu o tom de roxo puxando para prata, que se movia, com isso colocou sua mão brilhante em seu cocuruto, e com isso, a fera caiu morta.
"Ótimo, só falta um" ela o abateu ligeiramente, junto com Vehuel.
De repente, uma coisa incrível aconteceu, a Energia, a Vida dos Cérberos, foi diretamente para o caixão, que se abriu lentamente, revelando uma forma negra, fria e ecapuzada, sua cabeça era de falcão, com a tatuagem branca de um raio atravessava o olho esquerdo. Sua voz foi de encontro aos três indivíduos como um presságio de morte, dura e letal:
_Desde a segunda guerra mundial não me acordam, quem ousa?
_Um Anjo e dois guerreiros.
_Eu conheço essa voz, Anjo... Vehuel! O que você faz aqui? Uma vez discuti com você na corte mágica_Ele deu uma risada tenebrosa_ Por acaso veio matar-me?
_Pois é... Morrerá agora!
_Então Sjena e Varjo, venham das sombras!
Dois espectros saíram do chão, o da esquerda Sjaena, tinha cabeça de leão, e a roupa cobria tudo, menos a cabeça, Varjo a mesma coisa, só que com cabeça de touro. Os dois tinham a tatuagem branca. O Demônio do Raio levantou-se.
_Morra!!
Ibrahim suspirou, depois disse:
_Antes de mais nada, gostaria de lhe dizer que te amo, Charlotte, pois não quero morrer sem falar isso.
Com essas palavras seus lábios foram de encontro aos dela, foi uma sincronia perfeita, sem delongas, Charlotte vinha alimentando a mesma paixão por ele, e então se postaram a frente dos inimigos.
Eles já iam avançar quando Vehuel ergueu o braço a frente deles:
_É muito perigoso, vocês vão embora agora.
_Mas...
_Não!
Enfim, eles foram para a saída, os capangas do Demônio do Raio nem tentaram pegá-los, então Vehuel executou o feitiço mais poderoso de sua doutrina, a Rosa de Sangue, junto com a Energia de Deus
Assim, Ibrahim e Charlotte saíram da enorme sala, e quando atravessaram a saída dela, o colégio Angola desmoronou, eles trocaram um beijo apaixonado e tiveram certeza que Vehuel seria bem recebido entre seus irmãos.
É claro que eles tiveram que mudar de colégio, mas sempre ficaram juntos, a menina de vestido branco nunca foi encontrada.

Próximo conto: "Memórias de um Caça-Espectro".

sábado, 14 de agosto de 2010

Trilogia Demônios Mortais

O MAGO E O DEMÔNIO- Luiz Ribeiro sob o pseudônimo de L. R. Ibrahim.

Deserto do Saara, 12 h 30 min
Eu tenho que ganhar, pensou Geist, ele estava frente a frente com seu pior inimigo, o Demônio-Rei, há milênios os magos e demônios se enfrentavam. Geist era um mago "sortudo" que iria ter a luta decisiva desde a criação do Universo, que daria um fim a guerra deles.
Geist, era magro, tinha cabelos loiro-castanhos, olhos negros, feições rudes, vestia um suéter, uma calça simples e um sobretudo preto, mas não era bonito nem especial, mas tinha um enorme significado dentro de si.
O Demônio-Rei, por sua vez, era esbelto e incrivelmente belo, artifício usado para seduzir seus caprichos; com seus cabelos pretos, olhos vermelhos e feições leves, trajava uma armadura, com um sobretudo com a marca de uma estrela em um circulo. Seu nome mais secreto era Schaden.
E agora, estavam prontos, aconteça o que acontecer.
_Venha Mago ridículo_ disse Schaden.
_Com prazer!
Correram um para o outro, sem medo, quando Schaden chegou perto de Geist, conjurou uma maldição tão sangrenta que ele pôde sentir o corpo dilacerado na imaginação. Geist desviou-se rodando o corpo quase 360° graus, ainda usou os dois pés para prender os raios de maldição e desvia-los para seu inimigo.
Schaden saiu voando, queimado pela maldição.
_É assim?_ ele urrou de ódio_ ótimo! Adriski!!
Uma rajada de espinhos amarelos e lamacentos se enfileraram e formou uma bola lamacenta de 2,00 m que era controlada por Schaden.
Geist não perdeu tempo.
_Ópuscul!
Uma esfera brilhante, também lamacenta, irradiou das mão dele, e então cada uma das esferas se chocaram, houve um brilho intenso, e quando viram, as esferas haviam se transformado em "bacias" e se empurravam freneticamente, os indivíduos ali inimigos perceberam que cada um controlava sua "bacia", resistiram por algum tempo, até que não aguentaram, as "bacias" explodiram e eles foram lançados um para cada lado.
Furioso, Schaden exclamou:
_Em nome de Hades! Já chega de feitiços! É punho contra punho.
Geist nada fez para opor-se, ele correu para seu inimigo. Schaden deu um murro na barriga de dele, este retribuiu, ele também arremeteu uma cotovelada no queixo do demônio, que deslocou-se, então Schaden puxou a perna de Geist, que caiu, depois deu um pontapé no Mago, desembainhou sua espada com inscrições de magia negra e apontou-a para seu inimigo:
_Tu morrerás, maldito!
Tarde demais, com sua agilidade, Geist desviou-se do diabo, tirou sua espada com mágicas profundas do canto de repouso e ainda conseguiu desferir um corte profundo na nuca de seu adversário. Continuaram a luta por cinco minutos.
Até que, Geist percebeu, Schaden iria usar sua maior carta, a trapaça.
_Absint corpus esqueletuzz!!
Seu corpo começou a esquentar, até que seu corpo ficou como esqueleto, e sua caveira, escamosa.Geist falou, baixinho, como numa oração:
_Não sei como vou vencer, mas tenho que ganhar, tantos outros que não conseguiram, eu tenho...!
De repente, ouviu a voz de seu povo, dentro de sua cabeça: _ conseguirá vencer Schaden, _ vencerá! _ Acreditamos em você. Um mantra de força física e espiritual envolveu Geist, era agora ou nunca.
_ Demônio!_ Schaden virou-se para ele, o Mago estava trincando os dentes_ Morra!
Ele segurou firmemente sua espada e conjurou o feitiço Olho de Medusa, seria para transformar o diabo em pedra, mas este desviou-se facilmente:
_Veja o que é Magia de macho! Apocalipsus!
Um fim do mundo "particular" abateu-se sobre Geist, ele tomou sua decisão, morreria ali, mas cumpriria seu destino, Seus olhos começaram a ficar azuis como o céu e ele juntou todos os feitiços que havia feito desde seu nascimento, juntou tudo e seu resultado foi a Magia sem Nome, que com suas mãos, a melhor forma de canalização de feitiços, as derrubou em cima de Schaden, com aquele raio azul muito inocente saindo das suas mãos, sentiu que também sua vida se esvaía.
Quando terminou aquilo, reino um silêncio desagradável de tardes de domingo, e por um instante, todos perceberam, o tempo parou, não houve um segundo para ser contado, e Geist, o Mago, caiu no chão, com o corpo carbonizado do Demônio-Rei à sua frente.
Seu primeiro pensamento foi de que ia morrer, mas não deu muita importância, salvou todas as outras gerações depois da dele, e deixou-se ser levado pelo Oceano dos Confins...

*****

Dizem que ele foi levado para o reino celestial das Sete Montanhas, e lá coroado rei, não me importo, só gosto de pensar que ele ficou bem, me orgulho muito de ser filho dele, e assim termino a história de Geist, o Mago.

Próximo conto: "Demônios na escola".

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Trilogia Demônios Mortais

A Papa-livros está fazendo uma série de contos de suspenses com quatro histórias:
"O Mago e o Demônio"
"Demônios na escola"
"Memórias de um Caça-Espectro"
"Diário de um demônio renegado"

Boa Sorte!