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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trilogia Demônios Mortais

DEMÔNIOS NA ESCOLA- Luiz Ribeiro sob o pseudônimo de L. R. Ibrahim.

Colégio Angola, 00 h 30 min

"O que será que há ai?" Pensou Ibrahim, Charlotte estava atrás dele, protegida contra o que se debatia loucamente em contato com a porta. Ibrahim era bonito para uns, feios para outros, tinha olhos castanhos, cabelos louros, feições normais, vestia uma calça leve, uma camisa preta de manga curta, Charlotte trajava uma calça de malha colada ao corpo e uma camiseta laranja, estavam os dois carregando mochilas com coisas do tipo espionagem, como lanterna, barras de metal, spray de pimenta e etc.
Ibrahim pensou de novo o que lhe trouxera para aquela situação:
Diversas vezes pedira a mãe para matricula-lo lá, por sua paixão pela África, já que seu pai era do Egito, mas assim que chegou ao primeiro dia de aula, ouviu de alunos veteranos que o colégio era assombrado, acidentalmente a professora ouviu e ficou desnecessariamente nervosa, a principio não acreditou, mas as provas discordaram dele, uma vez a professora começou a se debater loucamente pronunciando línguas aparentemente mortas, decidira investigar, e chamara Charlotte sua melhor amiga até então, para ajuda-lo.
Agora estava determinado a descobrir os mistérios daquele lugar desgraçado.
De repente, a porta parou de bater, o que havia lá aquietou-se e a porta se abriu relutante. Ibrahim esticou o pescoço e viu uma menina, ela estava com um vestido branco manchado de sangue, já não via seu rosto pois o cabelo cobria tudo devido ao tempo.
Ela correu para cima dele, pedindo socorro, depois, automaticamente, foi correndo para a saída da escola gritando:
_Eles estão vindo! Demônios! Socorro!
Ibrahim, tremendo, entrou de fininho, com Charlotte, atrás dele, toda tremendo. Lá era uma sala de instrumentos , de gaitas a arpas. O lugar era sinistro, eles seguiram caminhando. De repente Charlotte soltou um grito
_Demônio!!
O que se podia dizer de demônio? Mas ela estava certa, corpo vermelho, olhos flamejantes, chifres pontiagudos, boca e dentes enormes, e pés de cabra, era a classe de demônios mais inferior, um Duiwel, visto nas aulas de catecismo da Idade Média.
O Duiwel caminhou até eles, ficaram plantados lá, não sabendo o porque.
_Feche os olhos e tudo ficará bem_ disse ele_ Protegerei você.
Ele colocou-a atrás dele, então eles fecharam os esperando a Morte que plantava-se ao lado do demônio.
Tum,tum,tum,tum... A batida do coração desesperado reinava sobre eles. E ai, um baque, alguma coisa caíra, será que foram eles? Já estavam mortos? Experimentaram abrir os olhos, de fato estavam caídos, um agarrado ao outro, uma companhia que iria ser eterna, mas nenhum arranhão, o demônio, estava no mesmo estado que eles, alguma coisa em cima dele o agredia, o que quer que fosse (parecia um homem), pegou um punhal e desferiu o golpe mortal sobre o demônio, na jugular. Ele deixou o demônio que jazia morto e caminhou para Ibrahim e Charlotte. Ibrahim deixou escapar:
_Um Anjo!_ Sim, era um Anjo, rosto belo e sereno, olhos azuis, asas cinzentas, uma armadura negra com um símbolo da cruz e por baixo, uma túnica branca.
_Certo_Disse o Anjo_Meu nome é Vehuel, sou um Anjo Guerreiro e Anjo da Guarda.
_Uau_ Disseram Ibrahim e Charlotte em uníssono.
_Agora temos que matar aquele Mago Negro Demônio! Eu não gosto de matar, mas é necessário.
_Matar quem?
Ibrahim, Charlotte e Vehuel andavam para a tumba do Mago-Negro, enquanto o Anjo contava sua história.
_Ele não foi sempre do mal, seu nome foi Constantino, já foi Juiz- Mago do país Submerso, mas ele se engraçou com uma feitiçeira- demônio, elas são muito bonitas. Ela se chamava Isaela, que o iniciou na magia Flor Negra, comum entre os demônios, já sendo Mago negro- Sacerdote, num ataque de loucura matou Isaela e essa loucura transformou-se num transtorno e ele saiu matando, com tanto sangue na alma, transformou-se em Demônio do Raio, um dos piores. Colocado aqui, seu mal assombra o colégio até hoje. Chegamos.
Ibrahim olhou estupefato o que havia percorrido, à sua frente, Vehuel estava abrindo uma porta de marfim bruto com uma chave esquisita vermelha, com o emblema de um bode atravessado com um raio.
Ibrahim e Charlotte viram Vehuel entrar pela porta já aberta. O que quer que havia lá dentro, era de fazer tremer até o mais forte dos Hércules. Então o Anjo voltou dando sinal para entrarem. Lá era um salão do tamnho de um mini campo de futebol, e do outro lado via-se um caixão bem lacrado, com a suástica de Hitler. E guardando o caixão, dois Cérberos, de aproximadamente dez metros. Vehuel suspirou e voltou-se para os garotos:
_Realmente preferia que vocês não viessem comigo, mas vai ser impossível_ Eles concordaram_ Mas eu vou dar a vocês dois colares de marfim, que lhe consentirão os poderes de um Titã, temporariamente, é claro.
Ibrahim a pôs e sentiu um poder inexplicável vindo de suas mãos, Charlotte igualmente. Eles se voltaram para os Cérberos e praticamente voaram para cima deles, Ibrahim foi lutar com um, e os outros dois com outro, o garoto montou no monstro, nocauteando-o com punhos de aço, até que...
_ Mort-Kavs!
A mão dele assumiu o tom de roxo puxando para prata, que se movia, com isso colocou sua mão brilhante em seu cocuruto, e com isso, a fera caiu morta.
"Ótimo, só falta um" ela o abateu ligeiramente, junto com Vehuel.
De repente, uma coisa incrível aconteceu, a Energia, a Vida dos Cérberos, foi diretamente para o caixão, que se abriu lentamente, revelando uma forma negra, fria e ecapuzada, sua cabeça era de falcão, com a tatuagem branca de um raio atravessava o olho esquerdo. Sua voz foi de encontro aos três indivíduos como um presságio de morte, dura e letal:
_Desde a segunda guerra mundial não me acordam, quem ousa?
_Um Anjo e dois guerreiros.
_Eu conheço essa voz, Anjo... Vehuel! O que você faz aqui? Uma vez discuti com você na corte mágica_Ele deu uma risada tenebrosa_ Por acaso veio matar-me?
_Pois é... Morrerá agora!
_Então Sjena e Varjo, venham das sombras!
Dois espectros saíram do chão, o da esquerda Sjaena, tinha cabeça de leão, e a roupa cobria tudo, menos a cabeça, Varjo a mesma coisa, só que com cabeça de touro. Os dois tinham a tatuagem branca. O Demônio do Raio levantou-se.
_Morra!!
Ibrahim suspirou, depois disse:
_Antes de mais nada, gostaria de lhe dizer que te amo, Charlotte, pois não quero morrer sem falar isso.
Com essas palavras seus lábios foram de encontro aos dela, foi uma sincronia perfeita, sem delongas, Charlotte vinha alimentando a mesma paixão por ele, e então se postaram a frente dos inimigos.
Eles já iam avançar quando Vehuel ergueu o braço a frente deles:
_É muito perigoso, vocês vão embora agora.
_Mas...
_Não!
Enfim, eles foram para a saída, os capangas do Demônio do Raio nem tentaram pegá-los, então Vehuel executou o feitiço mais poderoso de sua doutrina, a Rosa de Sangue, junto com a Energia de Deus
Assim, Ibrahim e Charlotte saíram da enorme sala, e quando atravessaram a saída dela, o colégio Angola desmoronou, eles trocaram um beijo apaixonado e tiveram certeza que Vehuel seria bem recebido entre seus irmãos.
É claro que eles tiveram que mudar de colégio, mas sempre ficaram juntos, a menina de vestido branco nunca foi encontrada.

Próximo conto: "Memórias de um Caça-Espectro".

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