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terça-feira, 29 de março de 2011

Inundações semelhantes

NOTA:
Você conhece algum mito parecido? 

A INUNDAÇÃO DA BABILÔNIA

A Epopeia de Gilgamesh conta que Utnapishtim foi alertado sobre uma inundação pelo deus Ea. Como Noé,  recebeu instruções para construir, na qual ele e a família se abrigaram com alguns animais. A tempestade durou sete dias, e a arca encalhou no alto de uma montanha. Utnapishtim soltou três aves para ver se as águas já haviam baixado.

NOTA: 
E agora? 

OUTROS MITOS DILUVIANOS

Os egípcios acreditavam que o deus criador Rá um dia se cansaria da humanidade e restabeleceria o oceano primordial.Os gregos tinham um mito no qual Zeus enviou um dilúvio para destruir a humanidade. Nessa história Deucalião faz um papel de homem justo, que é aconselhado por Prometeu a construir um barco. Na mitologia hindu, o personagem Manu poupa a vida de um peixinho. O peixe alcança rapidamente o tamanho de uma baleia e, para demonstrar sua gratidão, alerta Manu sobre um dilúvio iminente. Manu constrói um barco, que o peixe agora imenso reboca através das águas torrenciais. Quando Manu se queixa da solidão, os deuses lhe dão uma esposa. Os filhos do casal são os ancestrais da humanidade.

Fonte: Seleções do Reader´s Digest: Mitos, Lendas e Folclore.

A lenda do dilúvio já existia na cultura Babilônica, mas modificou os sete dias originais, aumentando o Dilúvio para 40 dias porque os hebreus foram escravizados pelo rei Nabucodonosor da Babilônia por 40 anos. Tambem há mais de 270 narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo, e todas elas, coincidentemente, são no início destas civilizações. O Dilúvio é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias, egípcias e persas, entre outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico, porém am algumas civilizações se relata sobre inundações em vez de chuvas torrenciais: uma divindade decide limpar a Terra de uma humanidade corrupta, ou imperfeita, e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Na mitologia judaica, Javé estava disposto a acabar com toda a humanidade, porém Noé foi agraciado por Ele, pois era um varão temente a seu Deus e não se deixou corromper. Os escritores da biblia apenas copiaram.

NOTA FINAL:
Interprete como quiser.                         

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100124105044AAwtL50

sexta-feira, 18 de março de 2011

Fim da Série Suástica

E ai? Entendeu? Na verdade, o símbolo tão crucificado pelo ocidente atual teve início enquanto você era jovem... tipo, Não Sei Quando a.C. (brincadeira de novo, para quem não entendeu o "de novo", dê uma olhada na postagem de baixo), voltando, não peço a você que saia por aí fazendo protestos contra o significado negativo do símbolo, mas que entenda que quase nenhum ícone é como realmente é posto.
Mas, é claro, agradeço a vocês pelo acompanhamento das postagens, pois este blog não seria o mesmo sem vocês.
Até mais.

Série Suástica

Ficheiro:Flag of Nazi Germany (1933-1945).svghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Nazi_Germany_(1933-1945).svg

Quem vê essa imagem, pensa o que?
Holocausto, Hitler, campos de concentração, O Menino de Pijama Listrado (brincadeira), etc.
Mas na verdade essa figura esteve inocente ao longo dos séculos antes da Segunda Guerra Mundial.
Esteve com Hindus, Budistas, Gregos e outros, para cerimônias religiosas.
Há muitos significados para esse símbolo, não este, que foi usado em nome do reinado de terror do tirano Adolf Hitler.
Veja as postagens abaixo.

Série Suástica #8 - Suástica no Ocidente: Pós-guerra

O uso da suástica por Hitler e pelo Partido Nazista e, na atualidade, por neonazistas e outros grupos preconceituosos, para a maioria das pessoas do Ocidente a suástica é um símbolo associado às ideias e atos destes (O Nazismo e a supremacia branca). Por conseguinte, seu uso tornou-se um tabu em muitos países ocidentais.
Na Alemanha de pós-guerra, por exemplo, o Código Penal (Strafgesetzbuch) tornou criminosa a exibição da suástica e outros símbolos nazistas - com exceção dos fins educacionais e com fins de demonstrar oposição ao nazismo (por exemplo, uma suástica quebrada, cruzada, etc.). Este código não deixa claro, entretanto, se fica também proibida a construção de templos budistas ou jainistas no país (estes últimos sempre possuem uma suástica na sua fachada, e seu ritual implica na criação de sete suásticas com grãos de arroz em torno do altar, durante as orações).
No Brasil, o uso da suástica para fins nazistas constitui crime, de acordo com a lei 9.459, de 1997, como dispõe o parágrafo primeiro do seu artigo 20:
§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

A suástica cruzada (abaixo).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Hakenkreuz_im_Verbotsschild.svg

quarta-feira, 16 de março de 2011

Série Suástica #6 - O Nazismo

O Partido Nazista ( Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei ou NSDAP ) formalmente adotou a suástica ou 'Hakenkreuz ' (cruz curva, numa versão literal) em 1920.
O símbolo era usado na bandeira do partido, distintivos e braçadeiras - embora tenha sido não oficialmente usado pelo NSDAP e seu antecessor: o Partido dos Trabalhadores da Alemanha (Deutsche Arbeiteerpartei - DAP)
Em Mein Kampf (Minha Luta), Adolf Hitler escreveu:
"Eu, enquanto isso, depois de tentativas inumeráveis, tinha colocado uma forma final; uma bandeira com um fundo vermelho, um disco branco, e uma suástica preta no meio. Depois de tentativas longas eu achei também uma proporção definida entre o tamanho da bandeira e o tamanho do disco branco, como também a forma e espessura da suástica."













http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Nazi_Germany_%281933-1945%29.svg

segunda-feira, 14 de março de 2011

Série Suástica #5 - Início do século XX

Na Finlândia a suástica era usada como uma marca nacional e oficial do Exército Finlandês entre 1918 e 1944, e também pela Força Aérea daquele país por algum tempo.
A suástica ali também foi utilizada pela organização Lotta Svärd. A suástica azul era um símbolo de boa sorte usado pela família sueca do Conde Eric von Rosen, que doou o primeiro aeroplano para a Finlândia para a “Guarda Branca” durante a guerra civil daquele país. Não havia qualquer conexão oficial com o Partido Nazista, mas representava a “Cruz da Liberdade”, uma antiga ordem finlandesa. Esta posição, contudo, permanece contraditória para alguns autores, uma vez que Rosen foi um dos fundadores do Nationalsocialistiska Blocket – a versão nazi sueca de partido político. Posteriormente Rosen ganhou uma maior e íntima ligação com a Alemanha nazista com o casamento de Hermann Göring com Karin Kantzow, que era irmã de sua esposa.
A suástica aparecia em muitas medalhas e condecorações finlandesas. Isto se deu sobretudo durante a Primeira Guerra Mundial. A “Cruz de Mannerheim” era a equivalente finlandesa para a Cruz da Vitória ou Victoria Cross, a Croix de guerre ou a Medal of Honor.
Na Letônia, a suástica voltada para a esquerda (ou Cruz do Trovão) remonta à Idade do Bronze, período da civilização no qual ocorreu o desenvolvimento da liga metálica. É encontrada insculpida em pedras, armas e cerâmicas, como um sinal protetor.
Nos Estados Unidos, as estradas estaduais do Arizona, até 1940 tinham suas placas com uma suástica superposta ao sinal de trânsito (Arizona Roads - em inglês). Em 1925 a Coca-Cola fez um brinde que era um "relógio da sorte" com o formato da suástica, onde se lia o slogan: "Beba Coca-Cola, cinco centavos em garrafas" ("Drink Coca Cola five cents in bottles").
Na Espanha, os nacionalistas eram chamados de nazistas pelos republicanos, enquanto os republicanos eram chamados de comunistas pelos nacionalistas.

 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Nationalist_Spain.png                                                        
 Bandeira da Espanha Nacionalista durante a Guerra Civil Espanhola. 
 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Série Suástica #4 - Religião e Mitologia

Desculpem, leitores, a falta de postagens esses três dias, carnaval, sabem como é...

SOCIEDADE TEOSÓFICA

Baseada nos ensinamentos de Helena Petrovna Blavatski e seguidores como o Rev. Charles Webster Leadbeater, no corpo doutrinário denominado Teosofia, a Sociedade Teosófica, fundada na segunda metade do Século XIX, trazia a suástica no topo do seu emblema, marcando desta forma sua influência no hinduísmo e outras ideias orientais.
O mais curioso deste selo (criado em 1875), é que a suástica encontra-se acima da Estrela de Davi, símbolo associado ao judaísmo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Emblema_Teos%C3%B3fico_XIX.jpg
Brasão da Sociedade Teosófica
Note, em cima, a suástica, numa posição parecida com a do nazismo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Série Suástica #3 - Histórico

Ficheiro:Owlvasetroy.png
Dois vasos de óleo - desenho de Schileman em
"llios"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Owlvasetroy.png
As primeiras formas similares à suástica estão conservadas em vasos cerâmicos datados de cerca de 4000 a.C., em antigas inscrições europeias (escrita "vinca"), e como parte da escrita encontrada na região do Indo, de cerca de 3000 a.C., a qual as religiões posteriores (hinduísmo, budismo) passaram a usar como um de seus símbolos. Vasos encontrados em Sintashta, datados de cerca de 2000 a.C. também foram decorados com o símbolo suástico (veja aqui). Símbolos semelhantes foram encontrados em objetos remanescentes das Idades do Bronze e do Ferro no norte do Cáucaso e no Azerbaijão, oriundos das culturas dos cítios e sarmácios (vide:[1]). Em todas as demais culturas, com a exceção daquelas do sul asiático, a suástica não parece apresentar alguma significação relevante, mas surge como uma forma em meio a uma série de símbolos similares em complexas variações.
Na Antigüidade, a suástica foi usada largamente pelos indo-arianos, hititas, celtas e gregos, dentre outros. Em especial, a suástica era um símbolo sacro do hinduísmo, budismo e jainismo. Ela ocorre em outras culturas asiáticas, europeias, africanas e indígenas americanas - na maioria das vezes como elemento decorativo, eventualmente como símbolo religioso.
Bárbara G. Walker, autora da obra The Woman's Dictionary of Symbols and Sacred Objects, defende que a cruz suástica representaria os 4 ventos. Com relação à forma em que esta surge como uma armação de 4 letras gama ( Γ ), Walker diz que são um emblema de uma antiga deusa e provavelmente representa "os solstícios e equinócios, ou as quatro direções, quatro elementos, e os quatro deuses guardiães do mundo."
Uma outra explicação foi proposta pelo astrônomo Carl Sagan no seu livro “Cometa”. Sagan reproduz um antigo manuscrito chinês que exibe algumas variedades de cometas: a maioria são variações de cometas com caudas simples, mas as últimas representações apresentam o núcleo dos cometas com quatro braços curvados, lembrando a suástica. Sagan sugere que na antigüidade um cometa possa haver se aproximado bastante da Terra de forma que os jatos de gases que fluem dele, vergados pela rotação do cometa, tornaram-se visíveis – o que justificaria a representação da suástica como símbolo mundialmente existente.
 Parte do "Atlas dos cometas da dinastia Han
(note a suástica, à esquerda)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Hansilk2.png

sábado, 5 de março de 2011

Série Suástica #2 - Difusão do símbolo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Niagara_lodge_2_analogue_graphic_3.jpg
Um tipo de veneração à suástica



A imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo utilizada desde o Período Neolítico. Foi também adotada por nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer interferência umas com as outras. A Cruz Suástica também é utilizada em diversas cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos, casamentos, festivais e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi introduzido no Sudeste Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período subsistem de forma integral no Hinduísmo balinês até os dias atuais, além de ser um símbolo bastante comum na Indonésia.
O símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo em artefatos de culturas europeias pré-cristãs. No começo do século XX era largamente utilizado em muitas partes do mundo, considerado como amuleto de sorte e sucesso. Entre os nórdicos, a suástica está associada a uma Runa, Gibur, ou Gebo. 
Desde que foi adotado como logomarca do Partido Nazista de Adolf Hitler a suástica passou a ser associada ao fascismo, ao racismo, à supremacia branca, à II Guerra Mundial e ao Holocausto na maior parte do Ocidente. Antes ela havia reaparecido num reconhecido trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Tróia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos, os indo-europeus. Ele fez uma conexão entre estes achados e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.
Os nazistas utilizaram-se destas ideias, desde os primórdios dos movimentos chamados "völkisch", adotando a suástica como símbolo a "identidade ariana" - conceito este referendado por teóricos como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas - grupos originários do norte europeu. A suástica sobrevive como símbolo dos grupos neonazistas ou como forma de alguns grupos de ativistas ofenderem seus adversários.

Série Suástica #1 - Introdução

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:HinduSwastika.svg
Suástica virada à direita, 
uma decorativa forma Hindu.


suástica ou cruz gamada é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos Budistas, dos Gregos aos Hindus. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial por ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica possuem detalhes gráficos bastante distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. A nazista tem os braços, apontando para o sentido horário, ou seja, indo para a direita e roda a figura de modo a um dos braços estar no topo. Outras chamadas suásticas não têm braços e consistem de cruzes com linhas curvas. Os símbolos Islâmicos e Malteses parecem mais hélices do que propriamente suásticas. A chamada suástica celta dificilmente se assemelha a uma. As suásticas Budistas e Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo Nazista. Na China há um símbolo de orientação quádrupla, que segue os pontos cardeais; desde o ano 700 ela assume ali o significado de número dez mil. No Japão, a suástica (卍 manji) é usada para representar templos e santuários em mapas.

Série Suástica

Ficheiro:Flag of Nazi Germany (1933-1945).svghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Nazi_Germany_(1933-1945).svg

Quem vê essa imagem, pensa o que?
Holocausto, Hitler, campos de concentração, O Menino de Pijama Listrado (brincadeira), etc.
Mas na verdade essa figura esteve inocente ao longo dos séculos antes da Segunda Guerra Mundial.
Esteve com Hindus, Budistas, Gregos e outros, para cerimônias religiosas.
Há muitos significados para esse símbolo, não este, que foi usado em nome do reinado de terror do tirano Adolf Hitler.
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