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sábado, 2 de abril de 2011

Apócrifos - Parte I: Introdução

Manuscritos do Mar Morto, registros mais velhos que o Velho Testamento.


Os evangelhos apócrifos são livros que descrevem a vida de Jesus, mas que a maioria das igrejas cristãs consideram ilegítimos. Por isso, eles não entram no cânon - conjunto de textos considerados sagrados - da Bíblia. Além dos evangelhos, porém, há outros tipos de apócrifos que descrevem, por exemplo, a origem do mundo e o fim do mundo, como fazem o Gênese e o Apocalipse bíblicos, respectivamente. "O cânon foi estabelecido para unificar a fé cristã, delimitar o que era dito a respeito de Deus e seu Filho e para reforçar seus dogmas. Aqueles textos que, segundo a igreja, não têm autoria de um apóstolo (caso dos evangelhos) ou têm conteúdo divergente do texto bíblico, não podem ser considerados sagrados", diz Jonas Lopes, doutor em Teologia e Ciências da Religião e pesquisador de textos apócrifos cristãos.

CAMINHO SAGRADO
É difícil, mas um livro pode se tornar oficial para o catolicismo

Se novos textos de conteúdo cristão forem encontrados, é preciso que uma equipe de arqueólogos e pesquisadores ateste a legitimidade dos documentos. Isso aconteceu com os manuscritos do mar Morto, na década de 40. Porém, para ser incluído no cânon católico, o conteúdo teria de passar pelo crivo de uma comissão.
*Para um texto descoberto ser considerado sagrado é preciso ter a autoria reconhecida de um dos apóstolos de Cristo.
**Mesmo entre os cristãos, não há consenso sobre o cânon sagrado: a Bíblia católica tem sete livros a mais que a protestante.
***Os evangelhos apócrifos e o Apocalipse de Pedro não são considerados sagrados por nenhuma igreja cristã.
****Livros descartados por autoridades religiosas também existem em religiões orientais. A  Rigveda, do hinduísmo, é composta de 1028 hinos e tem 11 apócrifos.

Fonte: Revista Mundo Estranho (ME), edição 110.

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